sábado, 26 de dezembro de 2009

Ferramentas ampliam participação popular na internet


O fenômeno da web colaborativa possibilitou o desenvolvimento de diversas ferramentas que oferecem oportunidade de relacionamento na internet. Essa tendência mudou a maneira como nos comunicamos. Ferramentas de interação onde o internauta pode questionar a qualidade de produtos e serviços, além de acompanhar de perto o trabalho do governo ampliam a participação cidadã.

Seguindo esse contexto, ferramentas como o Formspring.me e MeResponda.com.br são as novidades que empolgam os internautas, cujo objetivo é colocá-lo no centro das atenções, para que ele seja questionado pelos seus seguidores e usuários anônimos numa seção de perguntas e respostas. Os sistemas lembram aquele velho caderninho que circulava nos tempos da escola, onde conseguíamos saber um pouco mais sobre nossos amigos.

O segredo é que nesse caso as perguntas não estão prontas, cada usuário envia sua questão, com ou sem identificação. Por sua vez, quem recebe a pergunta tem a liberdade de censurá-la, sem que outros seguidores tenham conhecimento.

Quando surgiram, achei que essas ferramentas fossem algo simples, que dificilmente ganhariam o mesmo destaque do Orkut ou do Twitter. Mas acompanhando o uso, percebo grande aceitação do público, uma vez que a novidade empolga por possuir característica específica do convívio social na internet, como entretenimento, egocentrismo e anonimato, mesmos princípios que garantem a aceitação das redes sociais.

Já o uso profissional das ferramentas tende a ser um sucesso entre professores e alunos e políticos e eleitores. No cenário escolar, auxilia o professor diante de temas, previamente estabelecidos ou discussões diversas, com o objetivo de ampliar as possibilidades de aprendizado, ou até mesmo para integrar grupos.

Como ferramentas de serviço na internet, onde cada vez mais a clareza ganhará destaque em relação à política, funcionarão como espécie de programa de entrevistas que aproxima o candidato do eleitor. O serviço tende a contribuir mais para informar sobre as propostas dos candidatos, do que para difamar ou criar situações constrangedoras, uma vez que os usuários podem escolher qual pergunta será publicada. Ao mesmo tempo, a liberdade de deixar o eleitor diante do candidato para questioná-lo não tem preço.

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